... "Colocamos ao nosso redor formas materiais que nos comunicam
aquilo de que precisamos interiormente - mas estamos sempre
correndo o risco de esquecer. Recorremos a papéis de parede, bancos, quadros e ruas para impedir o desaparecimento de nossas verdadeiras identidades.
Em troca, tendemos a honrar aqueles lugares cuja perspectiva
combina com a nossa e a legitimiza chamando-os de "lar".
Nossos lares precisam nos oferecer abrigo permanente ou
guardar as nossas roupas para que mereçam esse nome.
Falar em lar com relação a uma construção é simplesmente
reconhecer a sua harmonia com a nossa própria canção interior
preferida. Lar pode ser um aeroporto ou uma biblioteca, um
jardim ou um trailer de comida na beira da estrada."
Fotos: Museu da República, Catete, Rio de Janeiro. Onde no jardins eu, sei lá porque, me sinto em casa...
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